I don't know what to call you. I don't have a name. You want to…

Já faz um tempinho que eu vi O Último Tango em Paris (Bernardo Bertolucci, 1972). E esse vou assistir outra vez. Marlon Brando estava aí na casa dos 48 anos e na melhor fase de sua carreira. Despiu-se de qualquer pudor e mergulhou inteiramente no papel, não por acaso um dos seus melhores. Aliás, o ator improvisou grande parte do seu diálogo, porque o roteiro não lhe agradava.
Da trilha sonora: Bertolucci escolheu o músico de jazz Gato Barbieri, porque achou que seu saxofone ajudaria na criação de uma atmosfera mais rica e sensual. Clica aqui.
Chocado com o suicídio da esposa, Paul (Marlon Brando) é um homem atormentado e cheio de segredos que acaba se envolvendo com a jovem parisiense Jeanne, interpretada por Maria Schneider. Enquanto decidem não revelar nada sobre suas vidas, nem mesmo seus nomes, os dois se entregam totalmente um ao outro. Ao mesmo tempo que é um amor sem pretensões, também é doentio. E embora pareça um envolvimento essencialmente físico, baseado em atração sexual, o desnudamento psicológico dos personagens é inevitável. São cenas tórridas de sexo, cenas de profunda carência e passagens até mesmo mórbidas. O que fica é um retrato de todos os sentimentos que podem vir junto com o amor.
Dica:
- Acessando aqui dá pra saber um pouco mais sobre Marlon Brando
* E eu, se fosse tu, também clicava aqui e ouvia o título desse post.
2 Commentários:
Curiosidade: a belíssima trilha do Gato era pra ter sido feita pelo Piazzola, que não entregou em tempo.
Eu tenho esse cd, hehehe.
E os "Sonhadores" também.
Adoro!
Adoro!
Postar um comentário
<< Home