sexta-feira, dezembro 22, 2006


Ensina-me a usar as palavras
Na estrada dos versos vagos
Troca ponto, muda o sentido
Vê o gesto? Traz tua vontade
Aprende a ler olhares mudos
Brinca com instantes triviais

Senta calado. Espera. Assiste
à sede passar por ti sorrindo
Sente o gosto. Engole áspero
Então deixa agora escorrer a
gota salgada do canto do olho
Palhaço de sorriso entediado
A graça não demora a passar

Quero um pedaço do globo
de cera e a chama acessa
Quero o teto a balançar
na ponta dos pés
Pinta a noite de
um sossego
duradouro
Que seja de
fantasias e deleites,
espontâneos, propositais, e de
uma penumbra que traga personalidade
e valsas-cores às sombras que a parede há de abrigar.

Luminária

2 Commentários:

Anonymous Anônimo disse...

Nem pensar em sair daqui. Teu blog é legal. Eu sentiria muito!

Beijo

sexta-feira, 22 dezembro, 2006  
Anonymous Anônimo disse...

Equilibrista, equilibrista...

quinta-feira, 11 janeiro, 2007  

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