Ensina-me a usar as palavras
Na estrada dos versos vagos
Troca ponto, muda o sentido
Vê o gesto? Traz tua vontade
Aprende a ler olhares mudos
Brinca com instantes triviais
Senta calado. Espera. Assiste
à sede passar por ti sorrindo
Sente o gosto. Engole áspero
Então deixa agora escorrer a
gota salgada do canto do olho
Palhaço de sorriso entediado
A graça não demora a passar
Quero um pedaço do globo
de cera e a chama acessa
Quero o teto a balançar
na ponta dos pés
Pinta a noite de
um sossego
duradouro
Que seja de
fantasias e deleites,
espontâneos, propositais, e de
uma penumbra que traga personalidade
e valsas-cores às sombras que a parede há de abrigar.
Luminária
2 Commentários:
Nem pensar em sair daqui. Teu blog é legal. Eu sentiria muito!
Beijo
Equilibrista, equilibrista...
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