quinta-feira, julho 27, 2006

À flor da pele

Descontinuidade PROVOCAÇÃO tensão leveza forma tempo decadência impressões França vanguarda (ou NÃO) pensamento Baudrillard obsessão (COM) poesia relógio transversalidade design NO LIMITS encontro Altura gato preto TRAÇO tinta mistura CORES quebra riso ironia fórmula? noir inverno toque sonorIDADE pixels fotoGRAFIA distância letras persianas two cigarrettes, please disney equilíbrio 4 CAOS you win, perfect encontro azul contraste preto no branco DELICADEZA comum sensibilidade áspero chuva caMinho SENSUALIDADE tato (SEM) sentido party ventania 5 minutos MAIS uma palavra sentido olhar DESCONSTRUÇÃO vela derretida movimento ponto fixação marca imobilidade cubismo dadaísmo imagem fluxo de pensamento interrupção contorno cumplicidade maciez GRITO proporcionalidade nem mais uma palavra

quinta-feira, julho 20, 2006

Vou morrer sem saber

* Escolher UMA música favorita. Aliás, fazer aquelas listinhas de filmes e livros e sei lá mais o quê favoritos. Cada dia vou acrescentar um item novo e isso nunca vai acabar
* A Capitu traiu o Bentinho?
* Definitivamente, assobiar não é meu forte. Já desisti há tempos
* A Monalisa está ou não sorrindo?? - Em tempo: textinho legal.
* Explicar a genialidade de "Magnólia". O que também vale pro filme abaixo.
* O que tinha na caixinha azul de "Cidade dos Sonhos". Ok, David Lynch dá a chave, mas não desvenda o mistério.
* Inverno ou verão? Primavera, talvez...

...to be continued
(Eu falei, não sei fazer listas finitas)

terça-feira, julho 11, 2006

"Infinito enquanto dure"

Desconfie de autobiografias. Eu só digo isso. Desconfie mesmo. Porque é tão fácil se deixar levar pela memória. A menos que alguém tenha um diário com tudo que fez na vida escrito ali, bem detalhado, com impressões, esperanças, surpresas e receios, difícil lembrar anos depois de tanta coisa. Cada dia é cada dia. Tem muita coisa nova. E mesmo com diário... A nossa cabeça pode mudar tanto em tão pouco tempo. Eu sei, pode ser paranóia minha. Sou desconfiada mesmo. Mas não consigo ler autobiografias e achar que o autor está sendo sincero em tudo que diz. E quando falo na sinceridade de quem escreve, também não estou afirmando que a pessoa mentiu intencionalmente. Ela pode se deixar levar, facilmente, pelas ilusões que tinha na época. E isso muda tudo. E como muda.

Não é por isso que vou deixar de ler autobiografias, claro. Só que depois acabo sempre procurando outros livros sobre o mesmo assunto. Outros pontos de vista. Preciso disso. Analisando agora, pode até ser vício de jornalismo. Certo que é. Só que isso vem de antes de eu escolher a minha faculdade. Sempre que penso nisso acabo associando também a coisas de quando eu era criança.

Por exemplo, a casa em que eu morava quando era criança era enorme. Tinha duas varandas. As duas do mesmo tamanho. Eu costumava brincar na dos fundos, pois tinha medo da outra, que estava sempre mais vazia e tinha menos gente por perto. Aquela casa parecia ter tanto espaço, que cada dia eu inventava algo em algum dos cômodos pra me divertir. Só que hoje, quando vejo as fotos daquele tempo percebo que, pelas proporções, a casa não era tão grande assim. E as duas varandas que eu achava largas demais, não eram tão largas assim. E meus pais dizem o mesmo. Acho que eu é que era pequena.

Só que não adianta. A sensação que eu vou ter pra sempre é que a casa era enorme. Isso nunca vai mudar. E como então uma pessoa pode afirmar coisas em uma autobiografia com tanta certeza? Algumas coisas podemos relativizar, tentar analisar, mas outras não! Outro dia eu estava lendo uma autobiografia do Chaplin. Pô, sou fã do cara, mas isso não me impediu em nenhum minuto de desconfiar das coisas que ele escreveu. E agora quero ler o que já escreveram sobre ele. Vou continuar desconfiada. Tenho certeza... Mas já dá pra ter uma idéia melhor de como ele era.

E hoje tem tantas outras coisas envolvidas também. Tem o valor mercadológico das biografias. Tem o fascínio que as pessoas têm por celebridades. O que leva uma pessoa a escrever um autobiografia e publicá-la? Acho meio egocêntrico isso. Parece que ela quer se justificar pelas atitudes que teve algum dia, contar pontos pra aparecer na mídia (ganhar visibilidade, rechear a conta bancária), ou talvez ficar um pouco mais de tempo registrada na história, através das prateleiras das livrarias e sebos. É clichê, mas faz todo o sentido, ninguém morre enquanto ainda for lembrado.
Sobre isso:

sexta-feira, julho 07, 2006

Vou vestida de sarcasmo

(...) JOVEM é melhor que velho;
BONITO é melhor que feio;
rico é melhor que pobre;
TELEVISÃO é melhor que MÚSICA;
música é melhor que cinema;
CINEMA é melhor que esportes;
qualquer coisa é melhor que POLÍTICA;
e nada é melhor
que uma CELEBRIDADE
recentemente FALECIDA.

Receita para uma capa de sucesso de Richard Stolley, editor da revista People

quarta-feira, julho 05, 2006

The Life Pursuit

Cínicos, porém não menos agradáveis. Eu já havia falado algo sobre o Belle & Sebastian em janeiro.

domingo, julho 02, 2006

Túnel do Tempo

Carpe Diem - En Regardant Passer Les Temps (1975)
Pra que curte o som dos anos 60 e 70, meu pitaco. O Past Tense - Rock from the 60's & 70's é feito por três caras de São Paulo que postam, senão diariamente, com raras falhas, dicas de álbuns nacionais e internacionais lançados na época. Além de reviews dos discos e listas com todas as faixas, ainda tem de lambuja downloads grátis das músicas. Vale conferir.

Uma amostra do que se encontra por lá:

* Small Faces
* The Kinks
* 14 Bis
* Cream
* Frank Zappa
* Os Mutantes
* The Who
* Temptations
* Nara Leão
* The Velvet Underground
* The Animals
* Sá, Rodrix & Guarabyra
* Beach Boys
* King Crimson